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O mercado futuro do café arábica encerrou o primeiro pregão da semana com forte recuo para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US). A segunda-feira (25) foi marcada por queda de 2,84%, o equivalente a mais de 600 pontos.

Julho/22 teve queda de 645 pontos, negociado por 220,70 cents/lbp, setembro/22 teve baixa de 640 pontos, valendo 220,65 cents/lbp, dezembro/22 registrou queda de 625 pontos, cotado por 220,25 cents/lbp e março/23 teve baixa de 610 pontos, valendo 219,25 cents/lbp.

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também teve um dia de desvalorização. Julho/22 registrou queda de US$ 50 por tonelada, valendo US$ 2066, setembro/22 teve baixa de US$ 47 por tonelada, negociado por US$ 2073, novembro/23 teve baixa de US$ 45 por tonelada, cotado por US$ 2077 e janeiro/23 teve queda de US$ 45 por tonelada, valendo US$ 2074.

A queda do café teve suporte na alta do dólar em mais um dia de aversão ao risco nas commodities agrícolas. "O índice do dólar subiu para uma alta de 2 anos na segunda-feira, e o real brasileiro caiu para uma baixa de 1 mês em relação ao dólar. A desvalorização do real incentiva a exportação dos produtores de café do Brasil", destacou a análise do site internacional Barchart.

A análise acrescenta ainda que a guerra na Ucrânia despertou preocupações sobre a demanda de café por temores de que a invasão da Ucrânia pela Rússia leve a uma inflação mais rápida, reduza os gastos dos consumidores e reduza o consumo de café à medida que os consumidores apertam os cintos e limitam suas visitas a restaurantes e cafés.

Segundo com analistas e consultores internacionais, o agravamento do surto de Covid-19 na China derruba quase todas as commodities e índices acionários em partes do mundo. Mais do que isso, a tensão do mercado financeiro, avesso ao risco, à espera das novas medidas do Federal Reserve também continua influenciando o andamento das cotações.

No Brasil, apesar do avanço do dólar, as cotações encerraram o dia sem grandes variações nas principais praças de comercialização do país.

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,81% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.220,00, Varginha/MG teve baixa de 1,55%, negociado por R$ 1.270,00, Franca/SP teve alta de 2,40%, valendo R$ 1.280,00 e Campos Gerais/MG registrou alta de 0,39%, cotado por R$ 1.285,00.

O tipo cereja descascado teve queda de 0,75% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.330,00, Varginha/MG teve queda de 1,48%, valendo R$ 1.330,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 0,37%, valendo R$ 1.345,00.